“A gente quer ter uma postura diferente nos jogos fora de casa”, diz Rafael Lacerda, treinador do Vila Nova

O Vila Nova volta a campo na próxima segunda-feira (9/06), quando enfrentará o Criciúma, fora de casa, no estádio Heriberto Hülse, pela 11ª rodada da Série B. Nesse confronto, o Vila Nova busca ter uma atitude diferente atuando longe de seus domínios, e foi justamente isso que o técnico Rafael Lacerda destacou: o grande foco é a mudança de postura dentro de campo.

“A gente quer ter uma postura diferente nos jogos fora de casa. Eu acredito em continuidade, acredito em manter o que vem sendo bem feito. Nossa campanha tem sido uma fora e outra dentro de casa. Apesar disso, a gente vem performando bem, tendo produtividade. Estamos produzindo, e quero manter isso. Não vejo necessidade de mudança drástica. É claro que os resultados nas últimas partidas não vieram, mas a equipe se portou bem. O que precisamos mudar é a postura jogando fora”, afirmou o comandante.

Para esse duelo diante do Criciúma, o técnico Rafael Lacerda teve um pouco mais de uma semana de preparação e, nesses dias, afirmou ter conseguido realizar bons treinamentos com o elenco do Tigrão. “Com certeza vai ter algum ajuste, tivemos tempo para isso. O que fizemos foi aprimorar, conversar com os atletas, mostrar algumas situações e entender melhor como é jogar fora. Mas a mudança que quero para o jogo contra o Criciúma é muito mais comportamental do que tática”, declarou.

Apesar do treinador afirmar que o time vem jogando bem, os resultados não estão aparecendo. O Colorado soma duas derrotas seguidas — uma contra o Cuiabá (fora de casa) e outra diante do Novorizontino (em casa). Por conta disso, o clube deixou o G-4 e agora soma 16 pontos, ocupando a oitava colocação na tabela. Diante desse cenário, Rafael Lacerda afirmou que, no confronto contra o Criciúma, o fundamental será voltar a vencer.

“Na Série B não dá para ficar dois, três jogos sem vencer. Já são duas derrotas. Independente de jogar bem ou mal, precisamos voltar a vencer. O campeonato não permite ficar muito tempo sem pontuar. O G-4 começa a se distanciar, e aí a preocupação muda. Temos que tratar o jogo contra o Criciúma como uma final”, finalizou.