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COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Auditoria e secretário de Saúde se reúnem para tratar sobre crise nas maternidades de Goiânia

Reunião acontece no Paço Municipal

A Maternidade Dona Iris é uma das três unidades públicas de Goiânia que são alvo da auditoria do DenaSUS e Ministério da Saúde (Foto: Divulgação)

O secretário de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizzer, recebe na manhã desta quarta-feira (28), a equipe do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS) para tratar sobre a situação das maternidades públicas da capital. Trata-se de uma agenda que faz parte da auditoria federal em curso, autorizada pelo Ministério da Saúde após representação formal da vereadora Aava Santiago (PSDB).

O encontro será seguido de uma coletiva de imprensa com o diretor do DenaSUS, Rafael Bruxellas, na entrada principal da sede da Prefeitura de Goiânia, no Park Lozandes. De acordo com a apuração feita pela coluna, a coletiva vai detalhar os objetivos da auditoria, que incluem a análise da qualidade da assistência materno-infantil, a aplicação dos recursos federais e a proposição de medidas de melhoria na rede.

A ação federal concentra-se em três unidades importantes para o serviço em Goiânia: as maternidades Dona Iris, Nascer Cidadão e Célia Câmara, todas geridas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Em visita técnica realizada na segunda-feira (26), Bruxellas alertou que uma das unidades, a Maternidade Célia Câmara, estaria operando com apenas 30% a 40% da sua capacidade instalada.

A auditoria ocorre em meio a denúncias de colapso no sistema materno-infantil da capital, agravadas após o corte de aproximadamente 40% no orçamento das maternidades, conforme deliberado pelo Conselho Municipal de Saúde. O DenaSUS investiga se houve desvio de finalidade ou remanejamento indevido de recursos, o que pode levar à responsabilização istrativa e até à devolução de verbas federais.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que tem colaborado com o processo de auditoria e ressalta que a atual gestão herdou uma rede em situação crítica, com salários atrasados, falta de insumos e leitos desativados. Por meio de nota, a pasta destaca a regularização de pagamentos, a reabertura de leitos de UTI e o ree de mais de R$ 80 milhões à Fundahc como medidas adotadas nos últimos meses. A coluna também apurou que Luiz Pellizzer está tranquilo e acompanha com serenidade todo o processo de auditoria.