Mãe é presa após agredir funcionária de escola em Jaraguá
Funcionária precisou ser levada para sala vermelha do hospital para ter o quadro clínico estabilizado. Suposto beliscão motivou a agressão

Uma mãe, cujo nome não foi divulgado, foi presa após agredir uma funcionária istrativa da Escola Iara Machado, na tarde desta terça-feira (03), na Vila Isaura, em Jaraguá. Devida a agressão, a vítima desmaiou no local e precisou ser socorrida por equipes do Corpo de Bombeiros. Agressão foi motivada por um suposto beliscão sofrido pelo filho da suspeita.
Câmeras de segurança da unidade escolar registraram o momento em que a mãe chega na quadra da escola e começa a ofender a funcionária mesmo com a presença de crianças no local. Segundos depois, ela puxa a servidora e dá chutes e murros até a vítima cair no chão. Mesmo caída, a mãe continua as agressões e só para quando a funcionária perde a consciência.
As crianças que estavam na quadra se assustam e correm para perto de outro funcionários, que acolhem os estudantes e tentam socorrer a colega de trabalho.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e após prestar os primeiros socorros à vítima, a encaminhou para o Hospital Regional. Devido à gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada para a sala vermelha, onde o quadro clínico foi estabilizado.
A Polícia Militar também foi acionada e conseguiu prender a mãe ainda na escola. A suspeita foi levada para a delegacia, onde alegou que o filho afirmou ter sofrido humilhações e até um beliscão por parte da vítima.
O Secretário Municipal de Educação de Jaraguá, Tiaozinho Soares, se manifestou sobre o ocorrido e expressou sua indignação. “É lamentável ver um professor ser agredido dentro de uma escola. Nós trabalhamos com tanto carinho e dedicação para educar as crianças. A agressão nunca é a solução”. Ele destacou ainda que a Secretaria presta toda a assistência necessária à funcionária agredida.
O secretário também enfatizou que, independentemente das alegações da mãe, nada justifica a violência. “Se um pai se sente injustiçado em relação ao tratamento do filho na escola, deve procurar a direção para conversar”, afirmou.
A Polícia Civil segue investiga o caso.