“Eu não esperava nada de diferente, nenhum técnico é mágico”, diz Galvão Bueno sobre estreia de Ancelotti

A era Carlo Ancelotti na seleção brasileira começou nesta última quinta-feira (6/6) com um empate fora de casa, diante do Equador, por 0 a 0. Apesar de ainda não ser um time vistoso, o narrador Galvão Bueno avaliou a estreia do italiano à frente da equipe brasileira. Segundo ele, o técnico entrou para não perder em sua estreia, e já era esperado que não houvesse grandes mudanças.

“Muita gente deve estar decepcionada com a forma como a partida foi jogada, esse 0 a 0 entre Equador e Brasil na estreia do técnico Ancelotti. Eu não esperava nada diferente. Nenhum técnico é mágico, ninguém muda inteiramente um time com apenas dois dias de treino. O que ele fez, tudo o que ou pela cabeça dele foi: ‘não posso perder’”, disse Galvão Bueno em vídeo publicado nas redes sociais.

O narrador também destacou que, para essa estreia, o técnico utilizou um esquema de jogo um pouco mais defensivo e apostou em velhos conhecidos, como foi o caso de Casemiro, atleta com quem foi campeão no Real Madrid.

“Ele confiou mais naqueles jogadores que conhece do dia a dia do futebol europeu, com laterais que apoiam menos, se seguram mais, dois volantes, marcação baixa, tentando explorar o contra-ataque com Estevão e Vinícius. As entrevistas deixaram isso muito claro. Quando os jogadores falaram, disseram: ‘marcamos bem, tivemos um esquema defensivo forte, o Equador teve mais posse de bola, mas evitamos que eles criassem grandes lances e grandes momentos’”, comentou.

Para a sequência, a seleção brasileira enfrentará o Paraguai no próximo dia 10 de junho, na Neo Química Arena. Nesse duelo, Galvão Bueno acredita em um time mais ofensivo, que entre em campo para vencer. Na classificação das Eliminatórias, o Brasil ocupa a quarta colocação, com 22 pontos.

“Se não ganhar do Paraguai, pode cair para quinto, dependendo do resultado do Uruguai. Se podia empatar esse jogo, agora tem de ganhar do Paraguai. Para isso, agora pode entrar o Raphinha — talvez pelo meio —, pode entrar com o Martinelli, dois volantes, três atacantes, colocar um lateral que suba mais, soltar mais o time para ganhar o jogo”, finalizou.